quinta-feira, 19 de abril de 2012

Miolo Terranova Shiraz 2010

Olá, pessoal!Tudo bem?
Como havíamos prometido no último post (mais especificamente, a receita de macarrão com molho de linguiça blumenau), hoje vamos falar um pouquinho sobre o vinho Terranova Shiraz, da vinícola Miolo.
Vamos lá!


Esse vinho é elaborado com uvas cultivadas em Casa Nova-BA, no Vale do São Francisco, que tem se tornado famoso como uma nova fronteira brasileira de bebidas interessantes (ainda mais especialmente pelas baixas latitudes).


Os entendidos falam um tanto sobre esse vinho, e enxergam nele um número muito maior de características do que este humilde advogado e professor que vos fala é capaz de imaginar. Pra falar a verdade, eu chego a duvidar das impressões destes caras, mas, de qualquer forma, segundo eles...

O vinho tem uma cor definida pelo vermelho vivo, que pode variar entre o rubi e o violeta.
O aroma harmoniza bem notas de frutas e de carvalho, fazendo referências a whisky, café torrado, chocolate, tabaco, funghi, ameixa preta, framboesa, frutas vermelhas, côco, especiarias...


No processo de fabricação, as uvas são manualmente colhidas e selecionadas; espremidas por um processo mecânico que extrai o suco sem romper as cascas. O suco é fermentado, por 15 dias, em tonéis de inox. Após a fermentação, o líquido fica por mais aproximadamente 20 dias em contato com as cascas. Aqui, aliás, há um detalhe interessante: segundo a vinícola, antes de ir para fermentação, é extraído 25% do líquido, sem as cascas, para que o restante fique com uma concentração proporcionalmente maior de cascas, o que garante uma maior concentração de cor e taninos. Depois, o bagaço espremido é misturado ao outro vinho, formando um produto homogêneo. Por fim, o vinho é "envelhecido" (30% em barricas de carvalho, e o restante em tanques de inox), sendo, todavia, engarrafado sempre no mesmo ano, o que garante as características de um vinho jovem.


Sugere-se que o vinho seja servido a uma temperatura entre 14 e 16º C, e que seja harmonizado com carnes vermelhas, massas ou queijos razoalmente encorpados (lembrando que eu servi ele com o macarrão ao molho de linguiça blumenau).

Em síntese honesta: é um vinho interessante, que vale ser experimentado, inclusive pela relação custo x benefício (a garrafa que ilustra este "post", da safra 2010, foi adquirida em Londrina-PR, na Mercearia Shiroma, por R$ 14,90).

E é isso aí!
Vocês estão convidados, como sempre, a comentar, sugerir, criticar e a contribuir. Mandem suas próprias receitas, seus segredos culinários, suas dicas de bons lugares pra se visitar, de bons produtos pra se utilizar, de boas bebidas para acompanhar!
Um abração,

Thiago "Virgulino"

2 comentários:

  1. Já provei esse vinho. Achei muito bom para o preço. Eu, que normalmente provo vinhos entre 20 e 40 reais, já provei vinhos melhores, mas em termos de custo benefício, acho que nunca vi um tão bom. Não sou um sommelier, também não cuspo vinhos após beber nem sou brega ou me acho conhecedor de vinhos, logo não consigo sentir gosto de fungo, côco ou tabaco! Gosto de frutas vermelhas pode ser. Vale muito a pena provar e é bom demais para dividir com um familiar bêbado que quer simplesmente ficar feliz e sentir gosto de açúcar como sentiria numa garrafa de 51. Nâo é açucarado, é um vinho, o que torna seu preço impressionante com relação a sua qualidade.

    ResponderExcluir
  2. Concordo muito contigo, Zé!
    Obrigado pelo comentário!
    Apareça sempre.
    Abração,

    ResponderExcluir