quinta-feira, 15 de março de 2012

Korea House (São Paulo-SP)

Olá, pessoal.
Tudo bem?
Não desanimem!!!
O meu fogão e exaustor foram instalados hoje, e até o final de semana devo preparar alguma coisa.
Até lá, a minha sempre atenciosa irmã ajudou mais uma vez!!!
Ela mandou uma deliciosa receita de carne com shiitake, que eu vou tentar postar amanhã!
Para hoje, temos mais comentários sobre um restaurante no qual o freguês pode acabar participando da elaboração de seu próprio prato.
Sempre que vou a São Paulo, acabo tirando um dia para me "internar" na Liberdade!
Alguns anos atrás, em uma dessas imersões culturais, ainda pertinho da Praça da Liberdade (mais precisamente na Rua Galvão Bueno, 43), vi que a inscrição sobre uma passagem indicava que um longo corredor prometia levar a um restaurante coreano, o Korea House.


O tal corredor e a escadaria do final dele podem transmitir um pouco de desconfiança, mas eu garanto que o ambiente lá em cima é "ok", e que dá pra fazer uma refeição muito interessante.
O menu do Korea House oferece pratos da gastronomia coreana e chinesa.
Como é muito mais fácil encontrar restaurantes chineses do que coreanos, a minha dica é que você tente se concentrar nos pratos coreanos. Tá bem que existem algumas opções chinesas bastante interessantes, como, por exemplo, o tofu preparado de formas bem diferentes; mas talvez elas possam esperar até a sua segunda ou terceira visita.



O carro chefe da casa é o Bul Go Gui, o tradicional "churrasco" coreano.
Funciona mais ou menos assim: trazem à mesa uma porção daquele arroz oriental, diversas conservas de vegetais, pasta de pimenta, uma porção de carne bovina fatiada finamente; acendem um fogareiro com grelha em cima da mesa; você vai colocando a carne lá (geralmente a porção que vem para a mesa vai para a grelha em duas vezes).


Quando a carne estiver no ponto, você mais comendo ela com as guarnições (que incluem uma pasta de pimenta, um tipo de omelete e conservas de pepino, cenoura, nabo, broto de feijão, abobrinha, batatinha - a minha predileta - e acelga).


Aliás, a acelga é, talvez, o ingrediente principal da mais tradicional conserva coreana, que é bem apimentada, e ganha o nome de kimchi.
Como eles também mandam para a mesa algumas folhas de alface, uma dica honesta para quem não tiver que fazer pose é preparar umas "trouxinhas" com um pouco de arroz, um pedaço de carne e um pouco de uma ou duas guarnições.

A casa ainda oferece outras opções de pratos coreanos bem interessantes, como o mexido de legumes, por exemplo, que vem com um ovo frito por cima. No final das contas, você também tem que dar o seu toque pessoal, misturando os ingredientes, antes de servir.



Aconselho que você não vá a esse restaurante se tiver alguma reunião ou algo do gênero depois, porque o risco de sair de lá "defumado" é bem grande (já que a maior parte das mesas estará com fogareiros acesos, preparando carne, e não há exaustores).
De qualquer forma, a experiência é bastante interessante (eu já fui lá uma meia dúzia de vezes, frequento também outros dois restaurantes coreanos da Liberdade, mas continuo voltando ao Korea House sempre que posso), e os sabores são razoavelmente adaptados ao paladar ocidental. Ou seja: os pratos têm um jeitão diferente, mas não ofendem mesmo o paladar de quem não está muito acostumado a receitas exóticas.
Os preços também são razoáveis: os pratos servem bem, em geral, um casal; o "churrasco" completo sai por quarenta e poucos reais; e o mexido de legumes por vinte e poucos reais. Se estiverem em três pessoas, compensa bem pedir dois pratos.

É isso aí, pessoal.
Mandem, vocês também, dicas de lugares que gostam de frequentar (vale restaurante por quilo, também, não tem problema); mandem receitas; mandem um "salve"! Comentem, critiquem, sugiram; estejam a vontade.
Um abração,

Thiago "Virgulino"

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